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A razão que fala ao coração (João 10.27)

Assunto Geral: Razão


Assunto Específico (tema): A razão que fala ao coração!


Texto Bíblico: João 10.27


Objetivo Geral: Evangelístico


Objetivo Específico: Mostrar a todos que a salvação começa através de um relacionamento com Jesus.


Proposição (grande idéia): As ovelhas de Jesus estão conectadas com seu pastor o tempo inteiro e respondem sempre o seu chamado.


Introdução (captação)

Talvez pareça estranho ouvirmos das pessoas a declaração: Jesus me falou! Não deveria soar estranho uma vez que foi o próprio Jesus quem afirmou que suas ovelhas ouvem, de fato, a sua voz. Se a comunicação com Jesus não é tão real para a sua fé, das duas uma, ou sua espiritualidade ainda patina nos primeiros degraus da vida cristã ou você ainda não experimentou um relacionamento pessoal com Jesus, ou seja, você ainda não é salvo. É claro que não podemos concordar com o espiritualismo praticado hoje em dia, por religiosos fanáticos que atribuem a Deus tudo o que acontece, mas é claro que a relação entre Jesus e os seus discípulos é marcada pelo diálogo. Outro questionamento que alguém poderia fazer, seria sobre a interpretação deste versículo insinuando que se trata da obediência do discípulo e não de alguma comunicação, porém tal argumento não é correto, porque, como o discípulo poderia obedecer a palavra do seu Mestre se não fosse capaz de ouvir literalmente as suas palavras? Então, seja honesto consigo mesmo e responda: você tem ouvido as palavras de Jesus?


A razão convive com os discípulos!

A experiência pessoal com Jesus é o começo da salvação. Ela não tem haver apenas com a intelectualidade, com a doutrina, mas com o relacionamento. Em João 3.16, no versículo mais importante da Bíblia, encontramos uma condição para a salvação, crer. As pessoas, porém, confundem o significado de “crer”, quando pensam que se trata de acreditar que Jesus realmente existiu e que morreu e ressuscitou para nos salvar. Só que “crer” é muito mais do que isso. O verbo no idioma grego está num tempo verbal onde a ação do passado se perpetua na linha do tempo, muito parecido com o gerúndio da língua portuguesa. Isso quer dizer que a fé salvívica é daqueles que permanecem crendo ao longo da sua vida. Como alguém pode permanecer crendo se não for pelo relacionamento e convivência pessoal com Jesus.


A razão se opõe legalismo!

A salvação não é uma questão de justiça própria ou legalismo. Em Lucas 18.11 Jesus contou uma história onde um homem fazia uma oração que o isentava de qualquer vida relacionada ao pecado, e outro, pecador confesso. O segundo experimentou a vida eterna enquanto o hipócrita permaneceu longe de Deus.

As igrejas precisam se cuidar para não fazer do estudo bíblico uma forma de provar as outras religiões que estão erradas e perder a oportunidade de ensinar como é a vida com Jesus. A leitura da Bíblia não serve para aumentar nosso conhecimento, mas para mudar nossas vidas. Os fariseus conheciam como ninguém as Escrituras, porém não conheciam seu Autor e também por Ele não eram conhecidos. Gregory Frizzell denunciou este tipo de comportamento cristão: “Os verdadeiros cristãos não exalam consistentemente um espírito fortemente arrogante, legalista, áspero ou argumentativo. A salvação produz uma mudança no coração, um relacionamento de amor com Deus, que se expressa em bondade e misericórdia para com os outros. A salvação não é obtida por atividades religiosas e estudos doutrinários”.


A razão está além da religião!

Não podemos confundir igrejismo com cristianismo. Os fariseus frequentavam o templo duas vezes por dia e mesmo assim lutaram contra o próprio Filho de Deus porque queriam ser donos do seu Reino. Muitas pessoas hoje podem se enganar achando que participar de uma igreja, por si só, é uma garantia de se estar fazendo a vontade de Deus. O verdadeiro evangelho não é sobre doutrinas, atividades ou obras religiosas, mas é sobre um relacionamento profundo com Jesus através da graça.

Martim Lutero falou sobre o perigo da falsa religiosidade: “Nós dizemos que a religiosidade humana não é outra coisa que uma afronta a majestade divina e que de todos os pecados que o homem pode cometer, a piedade é a maior”.

Em Romanos 10.3-4 a Bíblia mostra que o mais importante não é ser participante de uma organização religiosa e sim ser membro do corpo de Cristo através do novo nascimento pela graça: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. Porque o fim da lei é Cristo, para a justiça de todo aquele que crê”.


A razão produz o caráter de Cristo!

Coisas vivas tem fome de crescimento, coisas mortas não. Se o crente não sente fome e sede de Jesus é porque existe algo muito errado a respeito da sua fé. É claro que este crente não consegue pensar em Deus 24h horas por dia, mas que o pensamento sobre Ele nunca está distante da sua mente. Pare e pense: As coisas espirituais ocupam a sua mente com frequência?

Os cristãos verdadeiros possuem um coração amoroso e um amor especial pelo povo de Deus. Em 1 João 3.14 lemos: “Nós sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos: Quem não ama o seu irmão permanece na morte”. Se outros tivessem que descrever você, as qualidades como bondoso e amoroso estariam presentes? Se não, existe uma razão muito séria para se preocupar com a sua alma.


Conclusão (Aplicação)

A distância entre o céu e o inferno é de apenas dois palmos. Essa pequena distância é o que separa o cérebro do coração. Mostra que muitas pessoas que apenas entendem o evangelho não estão salvas, enquanto aquelas que experimentam Jesus encontram, de verdade, a vida eterna. Cristo, nossa razão, é o começo, o meio e fim de uma vida que tem como objetivo fazer a vontade de Deus a alcançar o céu.

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