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O poder de Jesus para perdoar (Mateus 9.1-13)

  • Foto do escritor: PIBI
    PIBI
  • 28 de mai. de 2019
  • 6 min de leitura

Assuntos Gerais: Perdão dos pecados.

Assunto Específico (tema): O poder de Jesus para perdoar os pecados.

Texto Bíblico: Mateus 9.1-13.

Objetivo Geral: Evangelístico.

Objetivo Específico: Mostrar as pessoas que somos pecadores, mas também que Jesus tem poder para perdoar os nossos pecados.

Proposição (grande ideia): Jesus é o médico da alma. Todos precisam de seu poder para curar. As pessoas precisam reconhecer que precisam da cura da alma. A pior doença é a do que se imagina são, quando na realidade está enfermo.

Introdução (captação) Depois de estar em Gadara e ser rejeitado pelo povo daquele lugar Jesus atravessou novamente o mar da Galiléia, ou lago de Genezaré, pois assim ele era chamado, e foi até a cidade de Cafarnaum. Ela era uma grande cidade. Nela havia um centurião e um publicano, algo que apenas as grandes cidades possuíam. Era um centro enorme onde acontecia a feira dos pescados. O texto refere-se à cidade de Cafarnaum como a cidade de Jesus por que ali estava a sua casa. Um homem foi trazido a Jesus por uma padiola, uma espécie de maca daquela época. Pela fé daqueles amigos, e não do enfermo em si, Jesus curou aquele homem. Isso mostra a importância de levarmos nossos amigos até Jesus, pois Ele tem poder para restaurar suas vidas.

1. Jesus é o médico da alma! Não foi a primeira vez que Jesus curou. Em outras ocasiões o milagre também aconteceu. Mas este milagre ocorreu de maneira singular. Jesus não curava as pessoas displicentemente, ou seja, curar por curar ou apenas demonstrar o seu poder. Ele tinha real conhecimento da condição das pessoas. Jesus sabia que a doença daquele homem foi desenvolvida pela consciência de culpa que ele carregava. Consciência maligna que o impedia até mesmo de crer, tanto é que a cura veio pela fé dos amigos e não pela sua própria fé. A consciência de culpa pode levar as pessoas a adoecerem, se atrofiarem, se definharem, a até a se matarem. É lógico que a doença deste homem não aconteceu instantaneamente, da noite para o dia, mas foi um processo desenvolvido ao longo dos anos desde o seu nascimento. Não sabemos a história daquele homem, mas com certeza se parece, pelo menos um pouco, com a história de todos nós.

2. Todos precisam de seu poder de curar! Este homem, assim como muitos de nós, talvez tivesse cometido erros na juventude buscando uma liberdade, mas que serviram apenas para atormentar ainda mais a sua alma. Este homem talvez tivesse ouvido palavras de rejeição dos religiosos que o condenavam por não se enquadrar em seus costumes. Talvez tivesse cometido erros no seu trabalho traindo a confiança do seu patrão e estava sofrendo com suas conseqüências. Talvez este homem tivesse abandonado a sua família e agora estava arrependido por sua ignorância. A única solução para este homem viver era a libertação da culpa dos seus pecados. A única coisa que aquele homem queria ouvir é que seus pecados estavam perdoados. O pecado é assim, nascemos com ele, estamos sujeitos e inclinados aos erros. O pecado gera a culpa que aleijam nossas vidas. Como uma doença espiritual que cresce a cada ano que passa, que atrofia, até matar definitivamente. Mas existe uma cura para esta doença espiritual. Existe uma forma de controlar esta “lepra” degenerativa. Existe um perdão para a culpa do pecado. E tudo isso está em Seguir a Jesus.

3. As pessoas precisam reconhecer que necessitam da cura da alma! Jesus demonstrou sua disposição em perdoar confirmando sua missão recebida do Pai de trazer a misericórdia e o perdão. Nem os rabinos tinham direito de pronunciar absolvição dos pecados, o perdão só pode vir dos céus. Jesus como enviado de Deus trouxe o perdão ao mundo. Ele não apenas declarou o perdão, Ele perdoou. Isso mostra que Jesus recebeu do Pai a autoridade para perdoar os pecados. Ao fazer isso Jesus foi acusado de blasfêmia pelos escribas, conhecidos também como doutores da Lei. Blasfêmia significa “abusar de Deus”. É assim que os religiosos rotulam a graça de Deus, “abuso de Deus”. Mas Jesus mostrou que o mal não estava no perdão que Ele ofereceu, mas na censura daquelas pessoas religiosas. Quem realmente estava abusando de Deus não era Jesus oferecendo perdão aos pecadores, mas os religiosos que no lugar do perdão queriam a censura. Abusa de Deus quem amaldiçoa e não quem abençoa. Jesus rebateu os escribas porque sabia o que eles pensavam, mesmo que ainda não tivessem declarado sua desaprovação do que Jesus estava fazendo. Há quem acredita que a capacidade de Jesus em conhecer os pensamentos das pessoas era uma telepatia, uma capacidade desenvolvida pelo ser humano íntegro, sem o pecado, uma vez que este ser humano, independentemente de seu estado, permanece um ser espiritual. O perdão oferecido por Jesus era algo ainda subjetivo. As pessoas ali precisavam de uma prova, uma evidência externa. Através da cura o perdão seria comprovado. Ao perdoar e curar Ele mostrou que tem autoridade sobre o mundo físico, a ponto de curar as enfermidades, mas também sobre o mundo moral e espiritual, a ponto de perdoar os pecados, que é a enfermidade da alma. “Levanta, toma e vai” foram palavras impossíveis para o paralítico tangíveis apenas por causa da palavra poderosa de Jesus. A multidão reconheceu que Ele realmente foi enviado pelo Pai e que tinha autoridade para curar tanto o físico (corpo e mente), quanto para curar a alma (espiritual). A multidão glorificou a Deus através do ato de Jesus. Como está em Salmos 103.1-5: Bendiga ao Senhor a minha alma! Bendiga ao Senhor todo o meu ser! Bendiga ao Senhor a minha alma! Não esqueça de nenhuma de suas bênçãos! É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças, que resgata a sua vida da sepultura e o coroa de bondade e compaixão, que enche de bens a sua existência, de modo que a sua juventude se renova como a águia.

4. A pior doença é a do que se imagina são, quando na realidade está enfermo! Depois disso Jesus passou por uma coletoria de impostos. Um homem publicano foi convidado para seguir a Jesus. Eles eram considerados como a classe de pessoas mais pecadoras que existiam juntamente com as prostitutas e os pecadores mais vis. Eles ao cobrarem os impostos estorquiam às viúvas e defraudavam os relatórios para se enriquecerem desonestamente. Talvez aquele homem tivesse adquirido riqueza, mas faltava-lhe a paz interior. Provavelmente ele já conhecia Jesus e por isso aceitou o seu convite. Este homem se tornou em um apóstolo, e isso mostra claramente a graça de Deus. Não sabemos como era a vida deste homem, mas pode em muito se parecer com as nossas vidas hoje em dia. Talvez ele fosse um conhecedor de culturas e estivesse andando e procurando a verdade sobre a vida: de onde venho? O que estou fazendo aqui? Para onde vou? Talvez estivesse desiludido com sua religião por apresentar uma vida diferente da realidade. Este homem precisava de alguma coisa para mudar a sua vida, uma coisa que fosse verdadeira, que trouxesse sentido e valor a sua existência, e que revelasse mais a respeito de Deus para Ele. Este homem precisava seguir a Jesus, e tudo que ele queria era apenas um convite. Imediatamente ele respondeu ao convite de Jesus e passou a seguí-lo. Numa festa, não temos certeza se foi na casa de Jesus ou na casa de Mateus (os manuscritos mais antigos divergem quanto a isso), reuniram Jesus, os discípulos, provavelmente Mateus e os publicanos, além de “pecadores”, que o texto não diz quem eram, mas que com certeza eram pessoas consideradas desprezíveis (há quem acredita serem pessoas da prostituição uma vez que “pecadora” em alguns textos refere-se a “prostituta”). Mateus comemorava sua chamada e se despedia de seus amigos. Porém ali Jesus foi acusado novamente de blasfêmia, abusar de Deus. O conceito de exclusivismo fez com que os fariseus errassem muito com Jesus. Mas Ele os venceu novamente mostrando que os sãos não precisam de médico e sim os doentes. Assim Jesus mostrou que todos estão doentes pelo pecado, mas a pior situação é daqueles que nem imaginam o quão doentes são. Jesus relembra a Palavra do Senhor que veio através do profeta Oséias (6.6), que mostra a condição de cada pessoa, a necessidade de cura em relação a todos e como devemos nos ajudar e não censurar uns aos outros: Pois desejo misericórdia, não sacrifícios, e conhecimento de Deus em vez de holocaustos.

Conclusão (aplicação) Jesus é o médico da alma. Todos precisam de seu poder para curar. As pessoas precisam reconhecer que precisam da cura da alma. A pior doença é a do que se imagina são, quando na realidade está enfermo. Para nós hoje esta história faz sentido? Cremos que Jesus tem autoridade para perdoar pecados? Para quem crê pouco é suficiente para acreditar, mas para quem não crê nada é o bastante para acreditar.

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