Quem é Jesus (Mateus 14.23-34)

Assunto Geral: Jesus

Assunto Específico (tema): Quem é Jesus?

Texto Bíblico: Mateus 14.23-34

Objetivo Geral: Evangelístico

Objetivo Específico: Ajudar as pessoas a entenderem quem é Jesus.

Proposição (grande ideia): A questão sobre a identidade de Jesus é fundamental para as nossas vidas, sobre nossos pensamentos e também sobre nossas ações e reações.

Introdução (captação)

Quem é Jesus para você? Quem é Jesus para a sua família? Quem é Jesus para nossa igreja? Quem é Jesus para o povo brasileiro? Quem é Jesus para o rico? Quem é Jesus para o pobre? Quem é Jesus para os jovens? Quem é Jesus para as crianças? Quem é Jesus para o doente? A questão sobre a identidade de Jesus é fundamental para as nossas vidas, sobre nossos pensamentos e também sobre nossas ações e reações.

Desenvolvimento

Geralmente temos de Jesus uma visão fantasmagórica que gera medo.

Este capítulo começou com as pessoas dizendo ao rei Herodes que Jesus era reencarnação de João Batista. No texto base da nossa reflexão vemos os discípulos confundindo Jesus com um fantasma. A superstição e o espiritualismo é uma tendência das pessoas em suas concepções a respeito das coisas divinas e das verdades espirituais. É natural atribuir o que nunca foi visto ao mundo da imaginação ou a algo que já conhecemos. Mas Jesus deixa bem claro que é impossível associá-lo à nossa capacidade de imaginação ou nossas crenças supersticiosas.

Precisamos vigiar nossos pensamentos e proteger a fé pura da visão fantasmagórica de Jesus. Para muitos de nós Jesus é fantasma que vive andando na igreja, mas se aparecesse a nós como imaginamos nós mesmos teríamos medo do que apareceu. Outro cuidado que devemos ter é o uso da superstição em nossa visão sobre Jesus. Superstição é a crença ou noção sem base na razão ou no conhecimento, que leva a criar falsas obrigações, a temer coisas inócuas, a depositar confiança em coisas absurdas. Somos supersticiosos quando achamos que só estaremos na presença de Jesus se estivermos no culto, que nossas orações só serão ouvidas se fecharmos os olhos e terminarmos com o “amém” ou quando achamos o domingo um dia que conspira a nosso favor.

A visão fantasmagórica e supersticiosa de Jesus gera medo aos seus discípulos. O medo não é a base para um relacionamento saudável, pois nenhum amigo ficaria feliz ao saber que a base da sua amizade é o medo, ao invés da confiança. “Se eu te adorar por medo do inferno, lança-me no inferno; Se eu te adorar por causa do paraíso, exclua-me do paraíso; mas se eu te adorar por causa da tua face, não escondas de mim a Tua face”, disse Rabia al Adawiya al Qadsiyya.

Mas Jesus declara quem Ele é para encorajar nossa caminhada.

Para desfazer a visão fantasmagórica Jesus declara que é Ele para levar o medo e a insegurança embora. A palavra de Jesus serve para encorajar a caminhada do discípulo, ainda mais quando se trata de uma caminhada pela fé.

A visão que temos a respeito de Jesus pode nos transformar em pessoas medrosas ou corajosas. Se tivermos a visão correta sobre Sua identidade receberemos a coragem suficiente para enfrentar as tempestades da vida.

A coragem aqui serve para se encontrar com Jesus, superar a tempestade e até para vencer suas próprias provações, que no caso de Pedro foi andar sobre as águas. A visão que temos de Jesus vai influenciar nossa comunhão com Deus, nossas reações diante dos problemas que a vida nos impõe e até o alcance dos nossos objetivos. 

Nossas provações mostram quem é Jesus.

Muitas coisas já haviam acontecido durante o ministério. Jesus já havia ensinado e curado, mas foi só agora, após acalmar uma tempestade que os discípulos conseguiram chegar à conclusão de quem é, de fato, Jesus.

Os problemas da vida limpam nossa visão das influências relativas de idéias a respeito de Jesus. Em outras palavras, os problemas clareiam nossa visão a respeito da Jesus. As doenças, as carências e os desafios de qualquer ordem configuram-se em uma grande oportunidade de conhecer Jesus.

Quando vivenciamos problemas ouvimos mais a voz de Jesus. Através dos nossos desafios podemos experimentar o agir Dele. É através desta experiência onde vemos seu agir e ouvimos sua voz que conseguimos entender melhor quem é Jesus.

Quando reconhecemos quem é Jesus espalhamos o seu nome, levamos a Ele os carentes e nos satisfazemos em apenas tocar em um pedacinho Dele.

Depois de reconhecerem que Jesus é o Filho de Deus os discípulos começaram a espalhar seu nome sobre todos os cantos. Como discípulos de hoje devemos levar Jesus a todos as pessoas. Os amigos do futebol precisam conhecer este Jesus. As amigas do salão de beleza precisam conhecer este Jesus. Nossas famílias e vizinhos precisam conhecer este Jesus porque Ele é maravilhoso.

Outra ação dos discípulos foi levar os carentes até Jesus. Os carentes são pessoas que não têm forças em si mesmos para irem, por si só, até o Filho de Deus. Alguém precisa levá-los. Precisamos conduzir as pessoas até Jesus. Talvez estas pessoas sejam seus filhos, seus amigos ou quem sabe um viciado. Jesus, o Filho de Deus, vai curá-las.

Apenas um toque em Jesus era suficiente para uma vida ser transformada. O pouquinho que podemos ter de Jesus já será suficiente. Não precisamos buscar muito de Jesus, o pouco já nos bastará. Não precisamos definir Jesus com muitas declarações teológicas, nem fazer um sacrifício num alto de montanha, nos basta tocar na borda da sua roupa. E isso é uma coisa que todos podemos fazer.

Conclusão (aplicação)

E você? Conhece Jesus? Todos precisam conhecer Jesus! Ninguém precisa ter medo Dele. Sua Palavra a você vai levar embora todo o medo e te encher de coragem e vontade de conhecê-lo melhor. Jesus estará presente em todos os dias da sua vida, e quando as coisas estiverem ruins Ele vai falar com você e fazer alguma coisa para que você saiba que Ele está com você. Ele é a pessoa que vai mudar a sua vida. Ele é o Deus que vai salvar você. E quando você o conhecer, de fato, você desejará falar dele para os seus amigos e amigas, mostrando para todos que precisam que Jesus é a solução.